[en] DOES STRUCTURAL CHANGE LEAD TO INEQUALITY CHANGE?: A MACROECONOMIC APPROACH

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: BERNARDO SILVA DE CARVALHO RIBEIRO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52089&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52089&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52089
Resumo: [pt] À medida que a literatura de transformação estrutural esteve focada em explicar os Kuznets facts - um conjunto de regularidades empíricas apresentado pela dinâmica dos setores de uma economia - questões importantes ficaram à margem. A desigualde foi uma delas: Simon Kuznets, o pai dessa literatura, repetitivamente defendeu que desigualdade e dinâmica setorial eram relacionadas. Nesse sentido, nosso objetivo é extender o modelo canônico de trasformação estrutual de forma a introduzir distribuição de renda e riqueza entre indivíduos. Permitimos que haja risco idiossincrático e mercados incompletos em um ambiente de crescimento com dois setores. Em um exercício quantitativo, é conduzida uma transição secular entre uma economia pobre baseada em bens para uma economia rica intensiva em serviços - ao longo da qual o modelo gera uma curva em U invertido para a trajetória da desigualdade. Nossa contribuição é sugerir como o preço relativo entre consumo e investimento (que varia no tempo e decorre da estrutura multi-setorial do modelo) tem um papel importante no comportamento das medidas distributivas. Também mostramos que o consumo de subsistência, típico de ambientes de transformação estrutural, pode influenciar a desigualdade. Na sequência, o modelo é extendido com uma restrição sobre a capacidade dos trabalhadores de se moverem entre os setores - e mostramos como essa fricção pode amplificar o o formato em U invertido seguido pelo Gini de renda e riqueza. Por fim, nossa economia é calibrada para os Estados Unidos (1950-2000), gerando evidências qualitativas e quantitativas do efeito sobre a desigualdade de ambos os efeitos acima (preço relativo e consumo de subsistência). A evidência quantitativa, porém, é em certos casos limitada.