[pt] EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS DAS MULHERES FOTOJORNALISTAS: UMA QUESTÃO DE GÊNERO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SIMONE MARINHO DE SOUZA MUNRO TAUSZ
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49450&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49450&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.49450
Resumo: [pt] A fim de compreender os motivos pelos quais ainda se registra baixa participação de mulheres no mercado de trabalho do fotojornalismo, a pesquisa aqui relatada procura estabelecer um espaço de diálogo sobre as questões que circunscrevem a cultura jornalística e as relações de gênero, em especial no que se refere às experiências profissionais das mulheres no fotojornalismo. Para fundamentar a análise, foram adotadas as teorias do jornalismo e os estudos de gênero. Tomou-se como eixo a divisão sexual do trabalho para tentar explicitar como, historicamente, as assimetrias foram construídas e como elas se estabelecem nas experiências profissionais das fotojornalistas. O problema que deu origem à pesquisa surgiu da experiência de campo da própria pesquisadora, que percebeu o fotojornalismo como fonte de relações de poder estabelecidas em torno do gênero, que, por sua vez, se relacionam também com classe, raça e sexualidade. A partir das memórias de fotojornalistas sobre suas experiências profissionais, que usam os óculos da cultura profissional pelos quais os jornalistas e as empresas jornalísticas veem o mundo, tentou-se compreender como o fotojornalismo dialoga com as questões de gênero. Concluiu-se que os graus dos óculos precisam ser atualizados, pois a cultura profissional é produtora de desigualdades e hierarquias. Há a necessidade de se usarem novas lentes que possam fazer perceber a importância de incluir as experiências das mulheres à cultura profissional jornalística de maneira equânime. Novas lentes essas que incorporem às questões de gênero, classe, raça e sexualidade colocadas em perspectiva e atravessamentos.