[en] 24 HOURS AUTHOR: POSSIBLE INTERACTIONS THROUGH VIRTUAL CONTACTS
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30023&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30023&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30023 |
Resumo: | [pt] Navegar é preciso, viver não é preciso, evocava o poeta Fernando Pessoa. No início do século XXI, navegar também é o verbo. Porém, navegamos todos nas ondas da internet. Sites aparecem e somem na tela em questão de segundos - basta clicar uma vez. O presente trabalho pretende investigar como a autoria se configura na contemporaneidade, considerando o surgimento das chamadas novas mídias. Serão analisados dois fenômenos: o primeiro é o do descentramento da autoria, com a publicação de experiências de escrita compartilhada em blogs e interferências do mercado editorial sobre o processo de produção da escrita, com sugestão de temas, de formatos ou procedimentos que costumavam ser geridos pelo próprio autor na criação de sua obra. O segundo fenômeno, aparentemente oposto ao primeiro, refere-se ao fortalecimento da figura do autor nos meios virtuais, especialmente nas redes sociais, o que pode nos sugerir uma ressurreição do autor. Esse fortalecimento passa pela criação da persona do autor em ambiente virtual, onde tudo parece ser impreciso, pois um único suporte - a tela do computador - é o espaço tanto da comunicação de informações consideradas reais quanto da ficção. Portanto, pretendemos investigar a presença do autor em dois campos: no campo virtual, com participação e trabalho na internet, e no campo presencial, através da participação em feiras literárias, entrevistas e outros eventos,destacando-se a sua crescente profissionalização. Michel Foucault, na década de 60, pergunta O que é um autor?, e seu questionamento permanece extremamente vívido na volatilidade dos tempos cibernéticos. |