[pt] O SISTEMA DE EPICURO: DOS ELEMENTOS PRIMORDIAIS AO CULTIVO DE SI PARA A VIDA FELIZ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: DANIEL LINHARES ARAUJO DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14036&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=14036&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14036
Resumo: [pt] A filosofia de Epicuro divide-se, tradicionalmente, em três áreas: a Física, a Canônica e a Ética. Essas áreas dialogam entre si, não podendo ser compreendidas individualmente sem o estudo apurado das demais. Diante disso, esta dissertação se dividirá em quatro partes: a primeira, dedicada à Física, analisará tanto o desafio de Epicuro em levar adiante o atomismo exaltado por Demócrito e a física econômica democritiana, fundada sobre os dois elementos primordiais que permitem tanto a compreensão total da ordem cósmica, quanto a forma em que o sensualismo epicúreo diferiu do materialismo daqueles que apenas admitiam o ser e o material; a segunda tratará da Canônica, visto que, após trabalhar a physiologia, torna-se imprescindível abordar a questão do conhecimento e a sua origem, bem como a maneira através da qual a escola epicurista procurou definir o que é possível conhecer e como se deu a origem da linguagem; na terceira, estudar-se-á a Ética à luz dos temas da felicidade e do prazer, esclarecendo o que é o prazer e o que é a vida feliz para Epicuro, assim como este filósofo procurou lidar com o uso dos prazeres, definindo como deveria ser a postura e o agir dos homens que almejam a felicidade, opondo-se às teses hedonistas; na quarta parte, será defendida uma visão do epicurismo como uma filosofia terapêutica e prescritiva, balizada principalmente no ideal ascético do cultivo de si para uma vida feliz.