[pt] A ANGÚSTIA NA CLÍNICA CONTEMPORÂNEA: INTERFACE ENTRE PSICANÁLISE E PSIQUIATRIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: ALYNE PINTO RIBEIRO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62458&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=62458&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.62458
Resumo: [pt] Inicialmente, investigamos o movimento de patologização que levou a angústia a ser tomada de compromisso, definição freudiana geral para o sintoma. Entretanto, os como transtorno de ansiedade. Para isso, percorremos o histórico desse fenômeno nos manuais de classificação de doenças e transtornos – DSM e CID. Constatamos como, na clínica psiquiátrica, a angústia é equivalente a um sintoma a ser eliminado; enquanto na clínica psicanalítica o sintoma é uma expressão subjetiva que carrega uma mensagem do inconsciente a ser decifrada. As contribuições de Freud e Lacan sobre a angústia apontam que ela deve ser tomada como um afeto e não um sintoma, no sentido em que sua expressividade subjetiva não se faz ao modo da formação autores consideram que há uma relação possível entre angústia e sintoma analítico, já que o sintoma pode ser uma via de tratamento simbólico que permite desangustiar o sujeito. Neste sentido, Lacan segue a proposta freudiana de considerar a angústia em relação a um perigo fundamental, o da castração como desamparo primordial. Para tanto, após breve percurso sobre as indicações essenciais de Freud e Lacan sobre a angústia, investigaremos a proposta lacaniana da sintomatização da angústia como possibilidade para o tratamento psicanalítico.