[pt] TRABALHO, FAMÍLIA, AMIGOS: CONSTRUÇÕES DE IDENTIDADE DE UM MIGRANTE NORDESTINO NO RIO DE JANEIRO EM ENTREVISTA DE PESQUISA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: ROSANIA DE ALMEIDA DE LIMA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13349&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13349&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13349
Resumo: [pt] Os objetivos desta dissertação são analisar as (re)construções identitárias sócio-culturais de um migrante nordestino no Rio de Janeiro que emergem em sua história de vida e refletir sobre o processo sócio-histórico-cultural da migração no Brasil, particularmente a partir de 1930, e suas relações com as situações vivenciadas por esse migrante em Lagoa da Roça, Paraíba, e no Rio de Janeiro, cidade para a qual migra. Este estudo desenvolve-se em uma perspectiva sociointeracional para a análise do discurso junto a concepções de identidade(s) de ordem sócio-cultural e interacional, informadas pela ordem micro e macro do discurso. Os dados de análise consistem de duas gravações em áudio, obtidas através de entrevistas de pesquisa. Insere-se, assim, na tradição de pesquisa qualitativa e interpretativa. Seu Francisco, o entrevistado, tem 50 anos de idade e é porteiro há vinte e oito anos no prédio onde foram realizadas as entrevistas. Ele migra para o Rio de Janeiro em busca de melhores oportunidades de trabalho. Na análise, focalizam-se os posicionamentos do entrevistado tendo em vista as narrativas, explicações e crônicas construídas na interação com o entrevistador em torno do processo de migração, da família, do trabalho e dos amigos configurados em sua história. Os resultados deste estudo mostram o quanto conflituoso foi o processo de mudança sócio-cultural desse nordestino, que se constrói como um homem agentivo, cujas ações orientam-se para a autonomia, na roça, enquanto, no Rio de Janeiro, Seu Francisco mostra-se mais passivo, com menos iniciativa e sem expectativas definidas.