[pt] VENCEDORAS, ESTRATEGISTAS E/OU INVISIBILIZADAS? UM ESTUDO DAS POSSIBILIDADES E DOS LIMITES DO PROGRAMA PRÓ-EQUIDADE DE GÊNERO PARA AS MULHERES NEGRAS NAS EMPRESAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: JUSSARA FRANCISCA DE ASSIS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16547&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16547&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16547
Resumo: [pt] O presente trabalho teve como objetivo principal estudar o Programa Pró- Equidade de Gênero - PPEG com a pretensão de conhecer em que medida tal programa vem possibilitando a melhoria das condições de trabalho para as mulheres negras que fazem parte do quadro efetivo de três grandes empresas brasileiras da área de energia situadas na região sudeste do Brasil. A partir deste estudo, procuramos contribuir para a discussão das especificidades das mulheres negras no que diz respeito ao direito a ter uma ocupação que lhes possibilitem condições equânimes de trabalho e vida para si e seus familiares. Para tanto, tomamos por metodologia a realização de pesquisa qualitativa onde foram realizadas entrevistas semiestruturadas com três grupos inseridos na dinâmica laboral das empresas analisadas, a saber: três coordenadoras dos grupos de gênero, responsáveis pela operacionalização do PPEG, além da coordenadora nacional do programa; seis assistentes sociais e seis mulheres negras, totalizando dezesseis entrevistas. Os resultados desta pesquisa demonstram que o PPEG não tem contribuído para a melhoria das condições de inclusão, ascensão e permanência de mulheres negras nestas empresas. Tão pouco há a possibilidade de tal programa vir a ser uma política de ação afirmativa plena que combata as desigualdades sociais que permeiam as mulheres negras. No que se refere à atuação do Serviço Social em torno das desigualdades de gênero e raça não foi verificada ações específicas para tal fim. Entretanto, as profissionais inseridas nestas empresas reconhecem que têm condições de contribuir para a diminuição as desigualdades que incidem sobre as mulheres negras.