[pt] APLICAÇÃO DO PROCESSO ELETROLÍTICO NO TRATAMENTO DE EFLUENTES DE UMA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: ANA CHRISTINA SOUZA WIMMER
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11608&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11608&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11608
Resumo: [pt] A indústria petroquímica constitui um dos mais importantes setores industriais no Brasil. A grande diversidade dos processos de fabricação praticados faz aumentar a necessidade de caracterização dos efluentes gerados em cada planta industrial. Em geral, os efluentes apresentam elevado teor de matéria orgânica, cuja remoção é necessária para atender às normas técnicas de descarte de efluentes industriais. Um dos processos de tratamento utilizados é a coagulação química seguida de tratamento biológico. Na coagulação química, sais de alumínio ou ferro são usados como coagulantes. Devido às grandes flutuações de carga orgânica, as quais dificultam a dosagem do coagulante, buscam-se alternativas para aprimorar o tratamento. Neste contexto, a eletrocoagulação pode servir como alternativa à coagulação química ou como pré-tratamento. O presente trabalho consistiu de ensaios de coagulação química (Jar Test) e de eletrocoagulação em escala de laboratório, utilizando efluentes gerados em uma indústria petroquímica fabricante de borracha sintética. Os ensaios permitiram comparar as eficiências de remoção de matéria orgânica por eletrocoagulação e por coagulação química, bem como comparar as eficiências desses tratamentos em escala de laboratório com aquelas obtidas na etapa de tratamento físico-químico (coagulação química e floculação) da ETEI - Estação de Tratamento de Efluentes Industriais da indústria citada. Em todos os casos, as eficiências de remoção de carga orgânica foram avaliadas pela DQO (Demanda Química de Oxigênio). Nos ensaios de coagulação química em laboratório, utilizou-se como coagulante o sulfato de alumínio. Os parâmetros investigados foram o pH ótimo de coagulação e a dosagem ótima de coagulante. Os ensaios do processo eletrolítico foram realizados em batelada com eletrodos de alumínio. Os parâmetros investigados foram a temperatura, o potencial aplicado, o pH inicial, a distância entre eletrodos, o número de eletrodos e o desgaste dos mesmos. As eficiências de remoção de DQO pelo processo de eletrocoagulação apresentaram valores até três vezes maiores que a média mensal obtida na ETEI da indústria em questão, pelo processo de coagulação química e floculação, no período da coleta das amostras, indicando a possibilidade de aplicação do tratamento eletrolítico ao efluente estudado.