[en] A HAIR BRAIDER IS NOT A HAIRDRESSER!: WORK, RACIAL AND GENDER IDENTITY IN AFRO BEAUTY SALONS IN RIO DE JANEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: LUANE BENTO DOS SANTOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60705&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=60705&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60705
Resumo: [pt] Esta tese discorre sobre os processos de construção da identidade ocupacional de trancistas afro. Como esse grupo ocupacional tem elaborado suas identidades a partir do estabelecimento de fronteiras em relação a categoria ocupacional de cabeleireira. O estudo investiga, por meio de depoimentos das trancistas, os motivos que as levam a considerarem sua ocupação distinta da ocupação de cabeleireira. Apresenta um breve panorama dos usos políticos, sociais, culturais, históricos e religiosos dos penteados trançados e afro. Discute como os fluxos do Atlântico Negro estão presentes de diversas maneiras no universo de trabalho das trancistas e na elaboração de suas identidades negras. Aborda as técnicas corporais e manuais que distinguem e assemelham a atividade laborativa das trancistas do trabalho das cabeleireiras, articulando categorias como raça, classe e gênero para explicar as condições sociais e econômicas em que o grupo está inserido. Revela a profissionalização da ocupação das trancista a partir da institucionalização do processo de ensino-aprendizagem através dos cursos para trancistas. Evidencia como os cursos para trancistas se configuram como espaços de formações antirracistas, decoloniais e, sobretudo, espaços seguros para mulheres negras. Reflete sobre o uso corrente das categorias nativas, tais como: assinatura de um penteado, camuflagem das tranças e dom para trançar. O referencial teórico da pesquisa foram trabalhos do campo da Antropologia Social, Antropologia e Sociologia do Corpo, Antropologia dos Sentidos, Relações Étnico-raciais, Feminismos Negros, Decolonialidade e Estudos Pós-culturais. Os métodos e técnicas de pesquisas utilizados foram o caderno de campo, observação participante, entrevistas semiestruturadas, revisão de literatura e levantamento bibliográfico.