[en] PERCEPTION OF AFFECTION IN THE FAMILY AND THE INCIDENCE OF ANXIETY SYMPTOMS IN UNIVERSITY STUDENTS FROM RIO DE JANEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: HELLEN NICOLE CONSTANTINO ARANDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66507&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66507&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66507
Resumo: [pt] Considerando o fato de que adultos emergentes durante o período universitário se apresentam como grupo especialmente vulnerável a casos de ansiedade, foi conduzido um estudo cujo objetivo era avaliar possíveis associações entre afetos experienciados pelos sujeitos em seu ambiente familiar e sintomatologia ansiosa, tendo como base a fundamentação teórica do Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano. A partir dessa perspectiva, foram priorizados aspectos afetivos referentes ao microssistema familiar de 240 estudantes universitários entre 18 e 25 anos de idade (MD = 21; AI = 4), sendo 120 provenientes de instituições públicas e 120 oriundos de instituições particulares. Todos os sujeitos foram avaliados através da escala Escala de Emoções Vivenciadas em Ambiente Familiar (BEAF), assim como pela escala Generalized Anxiety Disorder (GAD-7). Foram realizadas análises correlacionais e testes entre grupos contrastantes. Os resultados indicam correlações significativas entre a qualidade da afetividade familiar percebida pelos participantes e a incidência dos sintomas de ansiedade. Quanto maior foi a pontuação referente aos afetos negativos percebidos dentro do ambiente familiar, maior o score total de ansiedade relatada pelos sujeitos, configurando uma correlação positiva de magnitude moderada (correlação de Spearman =0,472 (nível 0,01 2 extremidades); correlação de Spearman<0,001). As participantes do sexo feminino relataram maior percepção de afetividade negativa no ambiente familiar, apresentando também mais sintomas de ansiedade. Sujeitos pertencentes a famílias desfavorecidas no aspecto socioeconômico também demonstraram maior percepção de afetos negativos no ambiente familiar. Os achados deste trabalho reafirmam a relação entre afetividade e saúde mental e alertam para a necessidade de um cuidado maior com as relações afetivas familiares. Espera-se que futuramente sejam desenvolvidas políticas de promoção de saúde mental considerando a associação de tais fatores, de modo a visar a prevenção de algumas manifestações sintomáticas nessa população.