[en] BETWEEN THE COFFEE CIRCULATION AND THE COCAINE INTERDICTION: DRUG POLICIES FROM SANTOS
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35811&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35811&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35811 |
Resumo: | [pt] Essa dissertação tem como objetivo discutir as políticas de controle de drogas que vêm sendo aplicadas atualmente tomando como ponto de partida a cidade de Santos. A pesquisa investiga primeiramente o desenvolvimento multilateral do proibicionismo. Nesse movimento, encontramos em grande parte da literatura analisada um entendimento que posiciona os Estados Unidos como principais promotores das políticas de proibição a determinadas substâncias psicoativas e pouco explora a atuação de outras agências no funcionamento do proibicionismo. Em seguida, é realizada uma discussão em torno da produção de conhecimento sobre as políticas de drogas e as lacunas deixadas pelas pesquisas analisadas. A partir dessa questão é apresentada uma proposta investigativa que dialoga com o proibicionismo em suas diversas aplicações, encontrando nos debates sobre a questão urbana e as políticas de escala um importante marco teórico. Investigamos com isso como diferentes discursos e práticas relacionadas às drogas têm se articulado com as dinâmicas de produção do espaço social de Santos, contrastando as políticas de promoção ao café iniciadas no início do século XX com as de interdição à cocaína - fortalecidas principalmente após a década de 1960. Considerando como diversos fatores se articulam na cidade questionamos então como as políticas de controle de drogas têm autorizado a produção de espaços diferenciados a partir da experiência de Santos? Explorar essa pergunta em particular promove reflexões bastante interessantes uma vez que evidencia como questões de raça, classe e gênero se sobrepõem e se contrapõem com práticas repressivas e autorizam uma aplicação violenta e assimétrica do proibicionismo. |