[pt] JORNAIS E SITES DE NOTÍCIA: O QUE LEEM (OU NÃO LEEM) FUTUROS PROFESSORES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: JOSY FISCHBERG
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=18501&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=18501&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.18501
Resumo: [pt] Esta tese analisa as relações entre futuros professores, estudantes de Ensino Médio Normal, jornais impressos e sites de notícia. Seu objetivo é saber com que frequência esses jovens acompanham as notícias através de cada suporte, por que tipo de informação se interessam e quais publicações e sites são lidos por eles. Aprofundando essas questões, analisa o impacto que a mídia tem sobre seu dia a dia. A pesquisa tem como principal referencial teórico os estudos de Roger Chartier, especialmente no que diz respeito ao que autor chama de Revolução Digital. Participaram da pesquisa, de bases qualitativa e quantitativa, 253 alunos de nove escolas estaduais – quatro da cidade do Rio de Janeiro e cinco de municípios da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Eles responderam a um questionário com informações sobre sua relação com os meios de comunicação, suas práticas de leitura e as de seus pais e amigos, seu futuro profissional, como suas escolas utilizam a mídia e dados sócio-econômicos. A análise dos questionários mostra que esse público, em sua maioria, é formado por mulheres de cor parda. Esses estudantes leem mais jornais impressos do que sites, apesar de terem acesso à internet. Eles valorizam a informação, pois sabem que estar em dia com as notícias traz benefícios, como estar mais preparado para o vestibular e protegido dos perigos do mundo. As notícias que leem estão mais voltadas para interesses pessoais do que profissionais. Eles acreditam também que a escola é o espaço de discussão sobre a mídia, mas, a partir de suas respostas, percebe-se que seus colégios não fazem uso desse instrumento como deveriam – são poucos os que têm acesso livre a jornais e sites em suas instituições de ensino. Seu contato com os jornais se dá principalmente em casa, mostrando que os pais desempenham um papel importante nesse processo.