[en] CAPITAL FLOWS AND ECONOMIC GROWTH: THE ROLE OF FINANCIAL DEPTH AND THE EXCHANGE RATE CHANNEL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: ANDRE DINIZ JUNQUEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12153&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12153&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12153
Resumo: [pt] O objetivo deste trabalho é investigar empiricamente uma possível relação de causalidade entre fluxos de capitais (e abertura financeira de um modo geral) e o crescimento econômico de longo prazo dos países. Utilizando uma amostra de 70 países para o período de 1970-2004 foram realizadas uma série de estimações econométricas em painel em vista de se medir o impacto de um fluxo mais elevado de capitais sobre a produtividade das economias. Uma vez que a literatura documenta uma possível assimetria neste efeito, no sentido de que capitais externos devem ser benéficos somente para países que já possuem uma capacidade absorciva mínima, ou seja, que são capazes de converter de forma eficaz esses capitais para investimentos produtivos que alavancam o crescimento, utilizamos termos de interações nas regressões. Mais especificamente testou-se o papel que o aprofundamento financeiro de um país, medido como a razão do volume de crédito doméstico privado sobre o PIB, desempenha nesta relação entre fluxos de capitais e crescimento. Os resultados obtidos indicam que, para economias com razão crédito/PIB maior que um nível de threshold que varia entre 25 e 30%, o impacto de maiores fluxos de capitais é positivo e significante. Para abaixo desse threshold o impacto é negativo. Uma vez que fluxos excessivos de capitais externos exercem forte pressão de apreciação da taxa real de câmbio de um país, e que tal apreciação pode ser maléfica ao crescimento da produtividade uma vez que impõe perdas significantes aos setores de bens tradables, pode ocorrer que países com baixo aprofundamento financeiro cresceram a taxas menores em resultado de maiores fluxos de capitais devido a uma apreciação excessiva do câmbio real. No entanto, as estimações das regressões entre desalinhamentos da taxa real de câmbio e crescimento apontam um efeito significante e negativo do ponto de vista estatístico, porém insignificante do ponto de vista econômico.