[en] CONSUMPTION HISTORIES AND SOCIAL ILLUSIONS: DEPARTMENT STORES, SHOPPING CENTERS, AND MIDDLE CLASSES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: WILLIAM DE ALMEIDA CORBO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34019&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34019&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34019
Resumo: [pt] Esta tese examina as articulações entre as dinâmicas do consumo e a formação das classes médias, através do estudo de duas importantes experiências históricas do capitalismo: o surgimento dos grandes magazines nos centros urbanos europeus entre a segunda metade do século XIX e o início do XX; a emergência dos shopping centers nos subúrbios norte-americanos em meados do século XX. De maneira mais específica, pretende-se analisar as formas pelas quais esses movimentos do consumo em expansão impulsionaram o recrutamento de grupos sociais e sua aproximação com o mundo dos bens e, nesse processo, geraram imagens, ideias e representações de classes médias consumidoras. Vamos investigar as particularidades dessas experiências, explorar as características de seus contextos e observar as permanências de seus projetos. Parte-se da premissa que o consumo é um elemento central na cultura moderno-contemporânea e, portanto, estudar suas lógicas, estruturas e significados pode contribuir para a compreensão dos valores e ideologias que orientam nossa vida social. Em um exercício de antropologia histórica, esta tese busca destacar que, além das questões e temas relacionados à economia e à produção, as experiências e sensibilidades ligadas à cultura, ao simbólico e ao universo do consumo também podem fornecer ideias, apresentar descobertas e decifrar estruturas fundamentais para o entendimento do capitalismo.