[en] RELATIONSHIPS BETWEEN GENDER ORIENTATION, DEPRESSION AND SUICIDE RISK IN SEXUAL AND GENDER MINORITIES
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61114&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61114&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61114 |
Resumo: | [pt] As questões de gênero sempre foram um tema de grande relevância dentro da Psicologia. A busca por compreensão desse conceito encontra explicação em diversas teorias. Podemos dizer que gênero está associado a uma categorização social. A orientação de gênero diz respeito a como as pessoas se delimitam em função dos papéis de gênero que assumem. As delimitações de orientação de gênero podem variar do extremo acordo com o sexo biológico até o extremo desacordo com o sexo biológico. Considerando-se assim a orientação de gênero foi possível elaborar um instrumento para mensuração desse construto. O presente trabalho foi divido em dois estudos. O primeiro buscou a elaboração e busca por evidências de validade da Escala de Orientação de Gênero baseada nos sete fatores da sexualidade humana (Escala OriGen). O instrumento apresentou dois fatores: Tipificado e Misto. O fator Tipificado afere o quanto as pessoas consideram que representam e desempenham papeis na sociedade de uma pessoa típica do seu sexo biológico. O fator Misto afere o quanto as pessoas consideram que representam e desempenham papeis na sociedade de ambos os possíveis sexos de nascimento. Além de uma estrutura fatorial ajustada ao modelo teórico, o instrumento apresentou outras evidências de validade satisfatórias, como relações conforme o esperado com os cinco grandes fatores de personalidade, papéis de gênero e apego adulto. O segundo estudo testou a orientação de gênero e a depressão como preditores do risco de suicídio, e investigou relações entre essas variáveis e a homofobia internalizada. Destacam-se as correlações negativas entre risco de suicídio e o fator Tipificado da orientação de gênero e idade; e correlações positivas entre o risco de suicídio e o fator Misto da orientação de gênero, depressão e homofobia internalizada. Conduziu-se uma análise de equações estruturais com as variáveis fator Tipificado da OriGen, fator misto da OriGen, homofobia internalizada explicando depressão, e depressão explicando o risco de suicídio. Esse modelo explicou, aproximadamente, 8% da variância da depressão e 33,8% da variância do risco de suicídio. As análises de equações estruturais indicaram que a orientação de gênero não impacta significativamente o risco de suicídio. Ou seja, a depressão e a homofobia internalizada são mais explicativas do risco de suicídio do que a orientação de gênero. Conclui-se essa tese contribui para a Psicologia como um ponto de partida. Um ponto para maior entendimento das questões de gênero e seu impacto nas vidas dos indivíduos, independente de qual grupo social eles pertençam. |