[pt] O SER HUMANO: LOCAL DO ENCONTRO COM DEUS ABERTURA TRANSCENDENTAL E AUTOCOMUNICAÇÃO DIVINA EM KARL RAHNER

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: RAFAEL MORELLO FERNANDES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8424&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8424&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8424
Resumo: [pt] Com a Modernidade, estruturou-se uma nova forma de compreensão humana, um novo paradigma, que, naqueles aspectos que interessam ao nosso trabalho pode ser caracterizada pelo predomínio da racionalidade científica como critério absoluto da verdade. Isto colocava um problema para a fé cristã na medida em que parecia impossível, então, um discurso racional sobre Deus, já que este não era verificável pelo método científico. Como maneira de dialogar com este novo paradigma, numerosos teólogos começaram a elaborar suas reflexões sobre Deus partindo, não mais da natureza, mais da existência humana. Entre eles se encontra Karl Rahner, teólogo alemão e um dos grandes nomes da Igreja no século passado. Ele aplicou à teologia o método transcendental que se perguntava pelas condições de possibilidade do sujeito para o conhecimento. Rahner, a partir da inteligência e liberdade humana chega a Deus como o Mistério último, o horizonte ilimitado que possibilita a própria subjetividade humana. Deste modo, quando este Mistério se dá a nós, por meio da Encarnação e da Graça, ele não é algo extrínseco, mas apesar de indevido, satisfaz plenamente a nossa própria natureza. Isto postula uma relação universal de todo ser humano com Deus, mesmo que nesse nível de experiência, ele não seja assim denominado. Se Deus não é uma realidade ao lado de outras, mas está sempre implicado na experiência humana, mesmo os aspectos mais profanos da vida estão a ele ligados, e alguém pode estar numa autêntica relação com ele, mesmo que o negue conscientemente.