[pt] NARRATIVAS SOBRE A GUERRA E A NAÇÃO EM HIJO DE HOMBRE E SANGRE DE MESTIZOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: LUCAS FERNANDES DE MIRANDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35504&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35504&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35504
Resumo: [pt] A Guerra do Chaco foi um conflito catastrófico para Bolívia e Paraguai em vários sentidos, tendo sido especialmente transformadora para a literatura dos dois países, já que durante o período que se lhe seguiu, uma nova geração de artistas, intelectuais e escritores, que tinham no conflito o seu principal referencial, teve sua produção artística marcada pelas transformações geradas, que criaram um período de grande instabilidade política e social tanto na Bolívia quanto no Paraguai. A pesquisa se propõe a compreender os projetos de nação elaborados através da crítica social e da representação de elementos contidos na literatura regional, em especial nas duas obras ficcionais que giram em torno desse evento histórico: Hijo de Hombre e Sangre de Mestizos, respectivamente escritos pelo paraguaio Augusto Roa Bastos e pelo boliviano Augusto Céspedes. O Chaco foi objeto de reflexão nas narrativas analisadas a partir de diversos aspectos, uma tela de projeção da nação, um protagonista na narrativa e talvez o símbolo maior das injustiças e opressão sofridas pela população. A Guerra no Chaco define as últimas fronteiras físicas de ambos os Estados-nacionais, e sobretudo as fronteiras imaginárias desses projetos de nação. Verificaremos alguns elementos fundamentais nas propostas apresentadas pelos autores que buscaram homogeneizar não apenas a nação que projetavam, mas também os seus sujeitos nacionais.