[pt] EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: A EXPERIÊNCIA DO PEJ NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: MARCOS ANTONIO MACEDO DAS CHAGAS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4190&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4190&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4190
Resumo: [pt] Este estudo tem por objetivo, a partir de uma reflexão histórica da educação de adultos, compreender as sucessivas políticas educacionais destinadas àqueles indivíduos a partir de 15 anos ou mais que não puderam continuar estudando. Como, desde o início republicano no Brasil, a educação de adultos tem seu núcleo assentado na educação popular e esta, freqüentemente, tem se ressentido de programas permanentes, a escolaridade de jovens e adultos pouco tem avançado no sentido de sua superação. Por outro lado, é constante em nossa história uma educação de adultos, supletiva, organizada em função das demandas do mercado de trabalho. Com a crise de empregabilidade acentuada a partir dos anos 90, situação que levou a extinção de centenas de postos de trabalho, a educação de adultos tem mudado de foco. O avanço do neoliberalismo, dando ênfase a trabalhadores polivalentes, empreendedores, autônomos e flexíveis tem classificado como obsoleta e retrógrada as conquistas trabalhistas do passado que, de alguma forma, protegiam o trabalho contra a desigualdade promovida pelo capital. Denunciando tais conquistas como responsáveis pela crise do capitalismo, tornava-se necessário afastar da escassa oferta de trabalho aqueles trabalhadores que simbolizavam uma época de avanços e unidade de classe. Para tanto, a partir da década de 80, no Brasil, será recuperado e trazido ao cenário, como ícone desses novos tempos o indivíduo jovem. Essas ações de trabalho, por estarem vinculadas a história da educação de adultos, nos moveram para pesquisar como o fenômeno da juvenilização vem se revelando no interior da EJA. Como a Secretaria Municipal de Educação da Cidade do Rio de Janeiro, tem um programa de educação fundamental, denominado Projeto de Educação Juvenil (PEJ), decidimos direcionar nossos estudos buscando apreender como está se estruturando, no interior deste Projeto, as relações entre jovens e adultos.