[pt] A SUCESSÃO PROFÉTICA ENTRE ELIAS E ELISEU E SUA RELAÇÃO COM OS LIMITES DE SEUS RESPECTIVOS CICLOS NARRATIVOS ESTUDO EXEGÉTICO DE 2RS 1–2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: DOALDO FERREIRA BELEM
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61689&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=61689&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61689
Resumo: [pt] Entre Elias e Eliseu, provavelmente os mais conhecidos dentre os profetas não escritores pré-clássicos, ocorre uma sucessão profética, descrita em 2Rs 2,1-25; e 2Rs 1–2 apresenta ainda uma transição narrativa, onde dois ciclos de histórias se encontram. Estes dois ciclos têm sido, com raras exceções, trabalhados de forma independente pela pesquisa exegética. A presente tese, porém, parte da hipótese de que há uma bem pensada sucessão dos dois ciclos, de modo que 2Rs 1,1-18 tem uma significativa função para a unidade de 2Rs 1–2 em torno da sucessão profética, e que, por conseguinte, há relações intrínsecas de continuidade/descontinuidade entre os ciclos destes dois profetas. Mas a principal hipótese a ser trabalhada, e que não recebeu nenhuma consideração por parte dos estudiosos, é a de que não somente 2Rs 2,1-25, mas 2Rs 1,1-18 pertence ao ciclo de Eliseu. Metodologicamente entende-se como adequada, para tal investigação, a conjugação do Método Histórico-Crítico com a Análise Narrativa. A articulação temática permite, mediante a Análise Narrativa, ampliar ao máximo as conexões já percebidas pelo Método Histórico-Crítico; e se a Análise Narrativa mostra como 2Rs 1,1-18 e 2Rs 2,1-25 se articulam entre si, o Método Histórico-Crítico evidencia que essa articulação proposta pelo narrador implícito não obscurece o caráter independente de cada narrativa. O uso conjunto das duas metodologias proporciona, além do debate sobre os ciclos de Elias e de Eliseu, uma apreciação do caráter de ambos os profetas, a qual permite uma comparação entre as figuras de Elias e Eliseu enquanto no exercício do ministério profético, e pastoralmente aponta para um caminho do pacifismo e do rompimento com toda manifestação de violência e intolerância.