[pt] AVALIAÇÃO DA TAXINOMIA ALTERNATIVA DE SEARLE À CLASSIFICAÇÃO DAS FORÇAS ILOCUCIONÁRIAS DE AUSTIN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: HÉLCIA MACEDO DE CARVALHO DINIZ E SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27161&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27161&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27161
Resumo: [pt] Este trabalho tem por objetivo avaliar as críticas de J. R. Searle (1932-) às Classes de força ilocucionária de J. L. Austin (1911-1960). O fato é que na XII Conferência da obra Quando dizer é fazer: palavras e ações, cujo título original é How to Do Things with Words, Austin se propõe, provisoriamente, a listar as forças ilocucionárias de proferimentos performativos cujo verbo não aparece de modo explícito. Segundo Searle, esta classificação compreende verbos ilocucionários, e não atos ilocucionários, como o autor critica no artigo Uma taxinomia dos atos ilocucionários, publicado no livro Expressão e Significado. Neste, a crítica mais contundente é a de que a classificação austiniana não tem princípios claros e bem definidos. A visão de linguagem defendida por Searle está focada na sintaxe e na semântica, pontos que estão longe da noção pragmática da linguagem e segue uma determinada direção que supõe uma base sintáticosemântica mais forte do que Austin supunha. Diante disso, se estabelece a seguinte questão: as críticas de Searle à classificação de Austin procedem? Para responder a esta indagação é necessário destacar os pontos que contribuem para a hipótese da improcedência das críticas de Searle à classificação austiniana, que examinaremos aqui. Não se quer, aqui, negar a contribuição de Searle no âmbito da filosofia em geral. No entanto, no que se refere à Filosofia da Linguagem, o resultado desta avaliação mostra que Searle, ao se concentrar na XII conferência, acaba reduzindo a Teoria dos Atos de Fala às classes: Vereditivos, Exercitivos, Comportamentais, Compromissivos e Expositivos. Basicamente, é ao longo da obra How to Do Things with Words, a cada conferência, que Austin apresenta os critérios e princípios das classes de força ilocucionária, ainda que sujeitos à revisão.