[pt] CIÊNCIA COMO SENTIMENTO: AS EMOÇÕES DO MOVIMENTO TERRAPLANISTA E SEUS ALINHAMENTOS POLÍTICOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: KARLA RESENDE DA COSTA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53684&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=53684&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53684
Resumo: [pt] O trabalho busca investigar a dimensão emocional do negacionismo científico através do caso do movimento terraplanista – grupo de pessoas que acredita na teoria de que o planeta Terra na verdade é um disco plano, e o modelo heliocêntrico é uma conspiração de organizações científicas e governamentais – e as imbricações deste com o populismo de direita estadunidense. Utilizando-se de uma abordagem afetiva inspirada pelos trabalhos de Sara Ahmed e Ty Solomon, o trabalho pretende observar como a crença em conspirações como a da Terra Plana possui uma dimensão emocional, que opera em linhas cruzadas aos afetos que circulam ao redor do populismo de direita contemporâneo, especialmente aquele liderado por Donald Trump nos Estados Unidos. Assim, o trabalho observa as imbricações entre o negacionismo científico e o populismo de direita, e as relações discursivas e emocionais entre ambos os grupos, de forma a levantar um debate sobre o caráter inerentemente político da ciência, sobre as formas pelas quais a verdade é manipulada no cenário político atual, e sobre como as emoções são cruciais para entender a aderência de sujeitos a qualquer movimento ou discurso político.