[pt] O FORTUNA IMPERATRIX MUNDI: O RISO MEDIEVAL COMO POSSIBILIDADE DE EXPLICAÇÃO HISTÓRICA NOS CARMINA BURANA
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28222&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28222&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28222 |
Resumo: | [pt] No presente trabalho pretendo analisar as profundas mudanças que ocorrem no Ocidente Medieval do século XII e que foram notadas por Haskins como uma forma distinta de Renascimento. Bem como essas são representadas dentro do conjunto de textos satíricos, os Carmina Burana. Para isso mobilizarei um esforço, em um primeiro momento, para compreender a formulação do conceito de Renascimento Cultural, que é estabelecido em seus devidos contornos por Jakob Burckhardt e é utilizado por Haskins para pensar uma era de rompimentos e fluidez sociais, que eram atípicas a uma sociedade ligada a estabilidade que uma cultura agrária, conforme nos mostrou Ernst Gellner, possuía. Essa discussão de caráter historiográfico é importante para percebermos o momento de formulação de um conceito bem definido e totalmente explicativo e de outro modo apresentar uma instabilidade que não desmerece as formulações de 70 anos de historiografia, mas compreender uma outra via de explicação do real-passado que não age pela via conceitual, mas por uma outra via formativa da linguagem, isto é, a Metáfora. Dentro dessas compreensões pretendo levar, por um caminho híbrido, um esforço para demonstrar a formatividade desses versos, sua ambiência e como eles, por certa via, dão conta de uma experiência de real e assim demonstrar minha hipótese principal de ter nos textos risíveis dos Carmina Burana uma forma metafórica de construção de um conhecimento sobre o passado. |