[pt] DO DISCURSO À CIDADE: POLÍTICAS DE PATRIMÔNIO E A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO NO CENTRO HISTÓRICO DE MANAUS
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24969&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24969&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24969 |
Resumo: | [pt] O trabalho intitulado Do Discurso à Cidade: Políticas de Patrimônio e a Construção do Espaço Público no Centro Histórico de Manaus discute a concepção de patrimônio em Manaus no final do século XX e início do século XXI, especificamente o período de 1997 a 2012. Tal discussão se dá a partir dos discursos centrados nas Leis, decretos e projetos que compõem as políticas de patrimônio na cidade, amparadas nos discursos veiculados nos periódicos e materiais de divulgação das instituições envolvidas (Iphan, Secretaria de Cultura do Estado do Amazonas e Secretaria Municipal de Cultura). A questão que se buscou responder foi: como e até que ponto os discursos do patrimônio interferem na construção do espaço público no Centro Histórico de Manaus? Para desenvolver tal questão, optou-se por pesquisa documental e pesquisa de campo com análise e interpretação dos dados, seguindo a linha de análise intertextual do historiador das ideias Quentin Skinner, que está centrada na intertextualidade, com destaque para o vocabulário normativo. No percurso da pesquisa, observou-se que no período em questão, delimitado por dois marcos – 1997, período da instalação da nova política cultural com a criação da Secretaria de Cultura do Estado e 2012, com o tombamento do Centro Histórico de Manaus pelo Iphan - cinco espaços do Centro Histórico passaram por um processo denominado de revitalização. Este processo de revitalização apontou para princípios formais e estéticos presentes na Manaus da Belle Époque, cujos espaços foram construídos na passagem do século XIX para o século XX, inspirados em padrões europeus e se mantiveram gravados na cidade até os anos 1960, quando estes padrões arquitetônicos foram substituídos por espaços necessários à implementação da Zona Franca de Manaus. Dessa forma, o projeto modelo foi o Largo de São Sebastião, que teve ruas fechadas para o trânsito e a revitalização da praça e do entorno do Teatro Amazonas. Este foi o primeiro espaço revitalizado e aberto para o olhar dos passantes, em 2004, sendo reproduzido em mais quatro espaços nos anos seguintes, sugerindo a ideia de cidade-postal. Por esse caminho, a pesquisa levou a refletir que os discursos podem ter contribuído para a construção do espaço público e que esta construção teve dois caminhos que se desdobram: a revitalização do espaço físico e a revitalização da memória afetiva sobre esses mesmos espaços, trazendo para o espaço presente, a Manaus de Antigamente. Ao buscar identificar os possíveis discursos que constroem as muitas cidades que habitam o Centro Histórico de Manaus, indicou-se o que poderia constituir patrimônio nas vozes locais. |