[pt] A POESIA COMO LINGUAGEM DA REALIDADE: AS REFERÊNCIAS POÉTICAS DE PIER PAOLO PASOLINI A UMA IDEIA DE POESIA DIALETAL ITALIANA
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26951&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26951&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26951 |
Resumo: | [pt] Em 1960, Pier Paolo Pasolini publicou pela editora Einaudi seu livro de ensaios poéticos, intitulado Passione e Ideologia. Essa obra reflete a relação afetiva e intelectual do autor com a poesia dialetal italiana. Partindo do recolhimento dos cantos dialetais feitos por folcloristas do Oitocento, tais como Pitrè, Tommaseo e Nigra, Pasolini elucubrou a poesia dialetal como a poesia popular italiana por excelência. Nesse sentido, pretende-se demonstrar como Pasolini, mediado pela leitura dos trabalhos dos críticos Benedetto Croce e Gianfranco Contini, promoveu um mapeamento das principais referências que justificariam as possíveis afinidades da poesia em dialeto com a poesia dita popular. Autores como Dante, Vico, Rousseau, Herder e Giovanni Pascoli foram mobilizados por ele dentre aqueles que pensavam a poesia como sendo a primeira linguagem entre os homens, sendo ela proveniente do vulgo e, sobretudo, como fruto de uma atividade sentida e imaginada. |