[en] FRONT PAGE: FROM THE SCREAM OF NEWSPAPERS TO THE SILENCE IN NETWORK JOURNALISM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: ADRIANA BARSOTTI VIEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35380&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35380&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35380
Resumo: [pt] Do grito no papel ao silêncio no jornalismo em rede, primeiras páginas e home pages expressam dois momentos do jornalismo. Manchetes costumavam seduzir o público nas ruas, contribuindo para o agendamento da sociedade e para a construção da memória, mas hoje a invisibilidade ameaça as home pages. É por links nas redes sociais e mecanismos de busca - ambientes regidos por algoritmos, e não por valores-notícia - que a maioria da população se informa. Para refletir sobre essas duas fases do jornalismo, a tese primeiro mapeia o surgimento da primeira página moderna no Brasil em cinco jornais: Jornal do Brasil, Gazeta de Notícias, O Paiz, Correio do Povo e O Estado de S.Paulo. Em seguida, revela os resultados de estudos etnográficos em duas redações - O Globo e O Estado de S. Paulo - e de análise de conteúdo comparativa de notícias dos três principais jornais de referência do país - Folha de S.Paulo, O Globo e O Estado de S. Paulo - nas redes sociais e em suas primeiras páginas. Apresenta ainda 26 entrevistas em profundidade com editores e ex-editores de primeiras páginas e home pages. Com base na premissa que a crise do jornalismo é fruto da crise da modernidade, o objetivo foi investigar rupturas e continuidades nas práticas jornalísticas. Os resultados revelam que os jornalistas se preocupam com os efeitos da fragmentação na leitura sobre a configuração da agenda e da memória social. Para alcançar o público, eles têm adotado novas rotinas produtivas, publicando notícias propagáveis nas redes sociais, entre outras práticas. Por outro lado, continuam acreditando no compromisso com a prestação de serviço público e com o agendamento da sociedade.