[pt] AREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS (ALCA): DETERMINANTES DOMÉSTICOS E POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: HELTON REGINALDO PRESTO SANTANA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=2734&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=2734&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.2734
Resumo: [pt] Em maio de 1997, realizou-se, em Belo Horizonte (MG), de acordo com o cronograma definido na cúpula presidencial de Miami, nova reunião dos ministros encarregados do comércio exterior no quadro dos entendimentos preliminares relativos à eventual constituição de uma Área de Livre Comércio das Américas (ALCA). Nesta reunião, tornaram-se flagrantes as posições negociadoras diametralmente opostas apresentadas pelos negociadores dos Estados Unidos e do Brasil. Além disso, Belo Horizonte foi palco de manifestações de representantes de setores econômicos e sociais que discordavam dos rumos com que vinham se delineando as negociações hemisféricas. A partir deste episódio, o presente trabalho busca analisar a atuação e posicionamento dos grupos de interesse e eleitorado domésticos brasileiros e sua interação com os operadores diplomáticos, buscando influenciar o processo decisório, durante as negociações entre os governos do continente. Para tanto, são utilizados os rendimentos analíticos da metáfora dos jogos em dois níveis, proposta por Robert Putnam, avaliando-se os argumentos brasileiros com relação a três aspectos: credibilidade, legitimidade e poder de barganha da posição negociadora brasileira. O argumento central apresentado é o de que a estratégia negociadora brasileira para a ALCA, apesar de elevado grau de credibilidade, carece de legitimidade interna, o pode afetar, em grande medida, seu poder de barganha na mesa de negociações internacionais.