[en] A SYSTEMATIC MAPPING STUDY AND PRACTITIONER INSIGHTS ON THE USE OF SOFTWARE ENGINEERING PRACTICES TO DEVELOP MVPS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: SILVIO ALONSO MARQUES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59158&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59158&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59158
Resumo: [pt] Muitas startups e até mesmo empresas de software tradicionais adotaram o uso de MVPs (sigla em inglês para Produto Mínimo Viável) para permitir experimentar rapidamente possibilidades de solução. O conceito de MVP tem influenciado a forma como as equipes de desenvolvimento aplicam as práticas de Engenharia de Software (ES). Entretanto, o entendimento geral desta influência dos MVPs sobre as práticas de ES ainda é pobre. Nosso objetivo é caracterizar o panorama de publicações sobre práticas que têm sido utilizadas no contexto dos MVPs de software e reunir insights dos profissionais sobre as práticas identificadas. Conduzimos um estudo de mapeamento sistemático usando uma estratégia de busca híbrida que consiste em uma busca em banco de dados e um snowballing das referências, para frente e para trás, de forma paralela. Posteriormente, discutimos os resultados do mapeamento em duas sessões de grupos de foco envolvendo doze profissionais da indústria que utilizam amplamente os MVPs em seus projetos para capturar suas percepções sobre os resultados do mapeamento. Identificamos 33 artigos publicados entre 2013 e 2020. Observamos algumas tendências relacionadas às práticas de ideação e avaliação de MVPs. Por exemplo, com relação à ideação, encontramos seis abordagens diferentes (e.g., Design Thinking, Lean Inception) e principalmente práticas informais de envolvimento do usuário final (e.g., workshops, entrevistas). Com relação à avaliação, há uma ênfase nas validações do usuário final baseadas em práticas como testes de usabilidade, testes A/B, e análise dos dados de uso. Entretanto, ainda há pesquisas limitadas relacionadas à avaliação de viabilidade técnica do MVP e estimativa de esforço. Os praticantes das sessões do grupo de foco reforçaram a confiança em nossos resultados no que diz respeito às práticas de ideação e avaliação, estando cientes da maioria das práticas identificadas. Eles também relataram como lidam com as avaliações de viabilidade técnica (envolvendo desenvolvedores durante a ideação e conduzindo experimentos informais) e estimativa de esforço na prática (com base na opinião de especialistas e usando práticas comuns a metodologias ágeis, como o Planning Poker). Nossa análise sugere que há oportunidades para propostas de soluções e estudos de avaliação para tratar de lacunas na literatura relativas à avaliação de viabilidade técnica e estimativa de esforço. Em geral, é necessário investir mais esforço na avaliação empírica das práticas existentes relacionadas ao MVP.