[en] SUBJECTIVITY AND BONDING IN SINGLE-PARENT FAMILIES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SIBELY JOAQUINA PEREIRA LIMA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=41296&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=41296&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.41296
Resumo: [pt] Este trabalho tem como objetivo investigar a vivência da monoparentalidade. Considerando-se que as famílias monoparentais crescem em número, sofrem transformações e colocam novas questões, foi realizada uma pesquisa qualitativa na qual participaram cinco mulheres e três homens da classe média da população urbana do Rio de Janeiro, com idades entre 35 e 58 anos, cujas famílias são monoparentais desde o início, sendo sete por via da adoção. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado. Os resultados foram analisados conforme o método de análise de conteúdo. Observou-se que a parentalidade solitária acontece em decorrência de variadas motivações, paralelamente à ausência de um parceiro com quem compartilhar o desejo de ser pai/mãe. Verificou-se que os principais desafios são a sobrecarga e incertezas ao exercer funções e papéis parentais, o exercício solitário da autoridade ao lidar com as questões dos filhos e o enfrentamento dos preconceitos. Os dados sugerem que a construção do vínculo com os filhos acontece por meio de uma trajetória temporal, sendo moldada pelas transmissões do passado e pelos ideais parentais na construção de um futuro. Constatou-se que a vivência da monoparentalidade é associada a transformações significativas na vida do sujeito. Concluiu-se que, neste grupo, o imperativo maior é o desejo de ter filho(s), sendo a monoparentalidade o modo de realizá-lo. Estes sujeitos encontram novas formas de exercer as funções parentais, construindo redes sociais de apoio, apontando para novos modos de subjetivação nas relações familiares contemporâneas e para novas formas de pensar as famílias monoparentais.