[pt] A EXALTAÇÃO DE JESUS EM FILIPENSES 2,9-11

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: JACKSON WILLIAN MARQUES DA FONSECA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33787&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33787&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33787
Resumo: [pt] Filipenses 2,6-11 é texto fundamental na cristologia do cristianismo primitivo e neotestamentária. Inserido na parênese da carta de Paulo aos Filipenses, a passagem desenvolve uma narrativa cristológica que começa na preexistência, passa pela encarnação e culmina na exaltação de Jesus. No contexto da carta funciona como um chamado ético aos que estão em Cristo à obediência ao Senhor exaltado. Literariamente o texto é um hino composto de duas partes: 2,6-8 e 2,9-11, e a leitura proposta é ver nesta segunda seção o clímax do hino, que justamente trata da exaltação de Jesus. O tema da exaltação é apresentado dentro de uma perspectiva escatológica, pois o início do senhorio de Jesus é o cumprimento da esperança israelita no triunfo de Deus, é a virada escatológica que traz o tempo de salvação. Através da exaltação Deus compartilhou com seu Filho a soberania sobre o universo, implicando que todos os seres precisam agora dobrar os joelhos diante de Jesus e reconhecê-lo como Senhor. Aqueles que já fazem isso voluntariamente vivenciam antecipadamente o que será a realidade escatológica final. Esse novo papel de Jesus é descrito pelo título kurios, que combinado com outros elementos do texto atribui a ele contornos divinos e de igualdade com YHWH, além de uma oposição às ideologias romanas. A exaltação de Jesus também está ligada com a revolução cristológica que aconteceu no culto cristão primitivo, quando os cristãos judeus adoraram Jesus ao lado de Deus Pai, sem renunciar ao seu monoteísmo. O final do hino enfatiza exatamente que a exaltação de Jesus foi conduzida por Deus e resulta em sua própria glória.