[en] CORRELATION BETWEEN PERCENTAGE OF PHASES, COOLING RATE AND CORROSION IN DUPLEX STAINLESS STEELS
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47721&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=47721&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.47721 |
Resumo: | [pt] Aços inoxidáveis duplex (AIDs) são aços que apresentam boas propriedades mecânicas e de resistência à corrosão, devido a microestrutura composta de, aproximadamente, partes iguais de austenita e ferrita. A exposição dos AIDs a altas temperaturas, durante um processo de soldagem por exemplo, pode resultar na formação de intermetálicos numa faixa de temperatura entre 1000 e 600 C, bem como numa mudança microestrutural na faixa de temperatura de 1200 e 800 C. Estes podem reduzir as propriedades da junta soldada principalmente zona termicamente afetada pelo calor (ZTA), como por exemplo em corrosão em meio cloreto. No entanto, durante processos de fabricação ou de manutenção, tratamentos térmicos ou soldagem, as propriedades do material podem ser alteradas, bem como a resistência à corrosão por pites. O presente estudo tem como objetivo correlacionar as microestruturas obtidas por diferentes taxas de resfriamento, sendo estas microestruturas obtidas por simulação, equivalente aquela obtida em soldagem, a qual corresponde a um regime de não-equilíbrio, com a microestrutura obtida em um regime de equilíbrio e determinar como estas transformações afetam a resistência a corrosão. O estudo foi realizado para dois tipos de AIDs: o UNS S32304 e o UNS S32750. Foram obtidas microestruturas equivalentes a zona termicamente afetada (ZTA) por meio do simulador Gleeble utilizando dois aportes de calor 1,0 e 3,0 KJ/mm, e por tratamentos térmicos realizados a 1000 e 1100 C por 24, 72 e 240 horas seguidas de têmpera em água. A análise microestrutural foi realizada por meio de microscopia ótica (MO) e microscopia eletrônica de varredura (MEV), para caracterização da morfologia de fases, quantificação das fases e caracterização química das fases. Foi determinada a microdureza das fases, a dureza e realizado ensaio de corrosão (ASTM G48). A fração volumétrica da fase austenita das amostras que foram tratadas termicamente reduziu com o aumento do tempo e da temperatura de tratamento, enquanto para as amostras simuladas termicamente diminuiu com a diminuição do aporte térmico para ambos os AIDs. Na avaliação da resistência a corrosão por pites foi observado que o aumento da temperatura de tratamento térmico igualou os valores de Pitting Resistance Equivalent Number (PREN) das fases (austenita e ferrita) devido ao equilíbrio termodinâmico dos elementos nas fases, desta forma a amostra tratada termicamente na temperatura de 1250 C por 24 horas obteve melhor resistência à corrosão por pites para ambos AIDs. Para as amostras simuladas termicamente, o aporte de 3 KJ/mm obteve melhor resultado de resistência à corrosão por pites em ambos os AIDs. |