[en] BODIES AT BAY: THE CONTROL OVER THE CIRCULATION OF BLACK BODIES AND THE PRODUCTION OF THE SHORE AS THE SYMBOL OF THE CARIOCA IDENTITY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: CAROLINE GONCALVES COUTINHO GOMES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59529&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59529&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59529
Resumo: [pt] A partir da premissa de que zonas turísticas não são naturais, e sim produzidas, este trabalho busca compreender a relação entre a imagem oficial do Rio de Janeiro no circuito (inter)nacional do turismo e a produção de violências contra corpos negros no urbano. Para isso, pretendo investigar como a identidade carioca — um dos nossos principais bens turísticos — é produzida através do controle dos modos de circulação do corpo negro. A Dissertação se debruça, em especial, no estudo sobre como o regime de trabalho (in)formal regula a movimentação da população negra no Rio de Janeiro, de forma que circulações outras do corpo negro são continuamente desestimuladas pelo dispositivo de segurança (pública) em nome da manutenção de uma ordem estético-político de como a cidade deveria ser. A pesquisa investe tais indagações sobre a orla carioca, tomando-a como uma instância que expressa, simultaneamente, a identidade carioca e uma zona turística emblemática. Com isso, o trabalho busca engajar criticamente com o campo de estudos do nexo segurança-desenvolvimento com vistas a explorar como a narrativa tradicional do nexo se constitui enquanto uma racionalidade do (inter)nacional moderno. Em suma, o trabalho examina como hierarquias raciais (re)produzem o espaço urbano no mundo pós-colonial desde um estudo do Rio (turístico).