[pt] CONVERSÃO DIRETA DE ENERGIA TÉRMICA EM ELÉTRICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVIO CARLOS ANIBAL DE ALMEIDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33281&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=33281&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.33281
Resumo: [pt] O presente trabalho descreve o desenvolvimento de um gerador termoelétrico cujos termoelementos são obtidos a partir de um composto de dissiliceto de ferro (FeSi2). A originalidade do trabalho reside na simplificação do processo de obtenção do termoelemento e na utilização de matérias-primas com grau de pureza industrial, em contraposição aos processos usuais que utilizam materiais de custo elevado, com alto grau da pureza e sofisticados processos de fabricação. O composto é obtido pelo processo de fusão num forno de indução à vácuo. A forma geométrica do termoelemento é assegurada pelo processo de sinterização. Um processo de recozimento garante a formação da fase Beta, assegurando a existência das propriedades termoelétricas. O coeficiente de Seebeck mostrou-se dependente do tempo de recozimento. Para os materiais desenvolvidos, o termoelemento tipo P apresentou um coeficiente de Seebeck de 250 MV/K e o material tipo N, um coeficiente de 75 MV/K, valores estes que qualificam o material para construção de geradores termoelétricos. Estima-se que o custo de fabricação do material desenvolvido reduziu de oito para dois dólares o custo de fabricação de materiais termoelétricos por watt de eletricidade gerado. Experiências preliminares utilizando a técnica de serigrafia para fabricação de termoelementos parecem confirmar a possibilidade de uma redução ainda maior do custo de fabricação.