[pt] PENSANDO A INSERÇÃO DE POLÍTICAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM UM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE: O QUE DIZEM OS SUJEITOS DESSA FORMAÇÃO?
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25996&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25996&idi=2 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=25996&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.25996 |
Resumo: | [pt] O presente estudo tem como objeto pensar a formação continuada para professores alfabetizadores oferecida em um município de pequeno porte.Nesse sentido, desenvolvo uma pesquisa de caráter qualitativo, apoiada no desejo de compreender como as professoras alfabetizadoras do município de Matias Barbosa/MG, que participaram de programas de formação continuada, sobretudo o Pró Letramento e o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC, se apropriam dos conhecimentos construídos nos encontros de formação e modificam (ou não) sua prática pedagógica nas escolas. As fontes de geração de dados foram os documentos relacionados aos programas de formação Pró Letramento e Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa; um questionário geral aplicado a todas as professoras cursistas desses programas de formação continuada e um questionário específico respondidos pela coordenadora de formação continuada e pela orientadora de estudo do município e uma entrevista coletiva com nove das alfabetizadoras participantes da formação. O referencial teórico baseou-se em autores que pesquisam as políticas públicas e a gestão da educação básica, como Davies, Cury, Saviani e, mais especificamente, as políticas de formação docente, como Gatti, Barreto, André, e a formação continuada de professores, como Nóvoa, Tardif, Candau, Kramer. Para o tratamento dos dados qualitativos, optou-se pela análise de conteúdo. Emergiram da relação entre a revisão de literatura e o trabalho de campo as seguintes as dimensões de análise: a)ser professor; b)saberes docentes; e c)fazer pedagógico.Conclui-se apontando que os programas de formação, sobretudo o PNAIC, teriam oportunizado a reflexão sobre o fazer pedagógico das alfabetizadoras de Matias Barbosa. Os investimentos em materiais didáticos, em avaliação e monitoramento do processo ensino aprendizagem e na formação continuada foram destacados pelas professoras como componentes importantes para a melhoria do fazer pedagógico e da aprendizagem dos alunos. Em síntese, a participação na formação em serviço tem propiciado, segundo depoimentos das professoras, transformações no seu fazer pedagógico, que se traduzem em uma maior segurança para inovar nas atividades de sala de aula. As falas revelaram um sentimento de maior consciência sobre as relações entre o quê, para quê, por que e como planejar as ações pedagógicas e mais confiança de que não estão desenvolvendo uma ação solitária. A pesquisa também permitiu perceber a importância de se assegurar o desenvolvimento profissional como parte de uma política pública de formação contínua, articulada a outros aspectos, como o contexto e as condições de trabalho, além da necessária valorização profissional, expressa em remuneração digna, reconhecimento social e carreira. |