[fr] MALICE, RUSE ET POLICE: MANOEUVRES SUBJECTIVANTES DANS LES RUES DE RIO DE JANEIRO
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5094&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=5094&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5094 |
Resumo: | [pt] Os estudos acerca dos modos de subjetivação incitam uma ampla investigação sobre as linhas em que se engendra uma determinada sociabilidade. Em atendimento a tais propósitos, analisa-se a cena republicana dos anos iniciais do século XX, caracterizada por grandes transformações da cidade a entrecruzarse no cotidiano das camadas populares. Pelo mesmo motivo, se impõe dedicada pesquisa sobre a literatura de Lima Barreto - obra que realça a reordenação política, a racionalidade cientificista e o exibicionismo literário, como diagrama privilegiado em que se enreda o panorama da modernização e as novas práticas de modelização da subjetividade. Estudos literários e historiográficos que adotam percursos diversos dos aqui trilhados traçam do romancista e de sua obra categorizações que aprisionam a escritura e identificam um certo Lima Barreto, permitindo a evidência de alguns limites metodológicos. Enveredar no caminho pavimentado pela genealogia e pela ontologia da diferença exige considerar a estética barretiana como uma máquina de guerra a travar combates ético-político- literários nas ruas do Rio de Janeiro. Michel Foucault, Gilles Deleuze e Félix Guattari oferecem as ferramentas conceituais necessárias à construção de uma cartografia traçada na potência disruptiva do texto barretiano, e transformadora da clássica maneira de se abordar as tematizações da subjetividade. Partilhar esse tipo de perspectiva exige ousadia e abandono, aliás os mesmos requisitos que o processo da escrita solicita para quem nele se deixa capturar. Condições estas igualmente indispensáveis a uma tese que se tece no encontro com a singularidade de uma literatura militante, o nome próprio Lima Barreto. |