[pt] CONFLITO TRABALHO-FAMÍLIA E TRABALHO REMOTO NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19: UMA DIMENSÃO DE GÊNERO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: PRISCILA PINHEIRO MONZATO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59081&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=59081&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59081
Resumo: [pt] Esta pesquisa teve como objetivo central compreender a influência da adoção do home office na relação conflito trabalho-família para mulheres, com idades entre 25 e 60 anos, que passaram a trabalhar de forma remota ou híbrida a partir do advento da pandemia da Covid-19. A base conceitual considerada para análise desse fenômeno se concentrou nos temas conflito trabalho-família, teletrabalho e gênero. Diante do fato de a ampliação do trabalho remoto, modalidade de trabalho adotada pelas empresas durante a pandemia, ter impactado significativamente a vida das trabalhadoras, buscou-se compreender como tal mudança vem afetando a conciliação das esferas do trabalho e da vida familiar dessas mulheres. A metodologia adotada para este estudo foi de natureza qualitativa, com base nos relatos de quinze mulheres entrevistadas que atuam em diversos segmentos da economia. Dentre elas, sete tem filhos ou filhas. Os resultados obtidos indicam que onze se sentem sobrecarregadas, tanto as que são mães como as que não são. Destaca-se, ainda, que a maioria das entrevistadas prefere a modalidade de teletrabalho parcial, o denominado modelo híbrido, por conta da flexibilidade proporcionada. Observou-se, também, que grande parte continua assumindo a maior carga do trabalho doméstico e de cuidados, reforçando a visão estereotipada das mulheres como multitarefa e de que o trabalho remunerado exercido pelo marido é mais desgastante do que o exercido por elas.