[pt] RAZÃO E PSICANÁLISE: CASO SCHREBER (FREUD, 1911), REVISITADO A PARTIR DAS CONTRIBUIÇÕES DE MARCIA CAVELL E LUDWIG WITTGENSTEIN
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8964&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8964&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8964 |
Resumo: | [pt] Esta tese representa a segunda parte da pesquisa: Razão e Psicanálise. A pesquisa tem por objetivo investigar, no âmbito do contemporâneo debate epistemológico anglo-saxão, os fundamentos epistemológicos da teoria psicanalítica e se a mesma se apresenta como um competente instrumento de investigação para o fenômeno da loucura. A primeira parte da tese corresponde a um resumo atualizado de diversas avaliações filosóficas da psicanálise, na tradição em que se desenvolve a pesquisa. São apresentadas as avaliações de: Karl Popper, Adolf Grünbaum, Gregório Klimovsky e a crítica e alternativa de Larry Laudan acerca dos impasses da epistemologia anglo-saxã. Segue-se a avaliação de Marcia Cavell, já no âmbito da moderna filosofia da linguagem, iniciando-se assim a segunda parte da pesquisa. Em seguida discutimos: Wittgenstein e a Psicanálise - sua complexa relação com a proposta freudiana, seu entusiasmo e crítica. Fazemos uma avaliação própria da contribuição de Wittgenstein, articulando-a com um desenvolvimento da psicanálise: a teoria de relações de objeto. Dentro desta, tomamos a vertente kleiniana como referencial e, em particular, as contribuições de W. R. Bion. O Caso Schreber (Freud,1911) é apresentado e discutido como um estudo de caso, com o objetivo de avaliar a validade das noções filosófica e psicanalíticas expostas anteriormente; especialmente as noções de irracionalismo interno (em Cavell) e as de formas de vida e certeza (em Wittgenstein). A tese propõe que se veja o delírio (como paradigma da loucura) como: uma bizarra forma de vida, sugerindo também alguns candidatos a invariantes para o fenômeno da loucura nos diversos contextos. Discutimos sumariamente a relação: terapia filosófica e psicanálise. A tese tem como pano de fundo o que se denominou: a crise da psicanálise, a qual inserimos em outra, mais ampla e de longa duração: a crise da modernidade. A tese privilegia a dimensão clínica do projeto psicanalítico, propondo novas perspectivas para o mesmo, sobretudo, através de sua dimensão de crítica da cultura, chamando a atenção para os dois aspectos - clínico e cultural - na obra de Freud e a importância de estabelecer suas diferenças e relações. |