[pt] OS PSICANALISTAS E AS REDES SOCIAIS ON-LINE: IMAGEM PROFISSIONAL, DESEJOS PESSOAIS E IMPLICAÇÕES CLÍNICAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ISABEL FERREIRA DA SILVA CORREA E CASTRO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28870&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=28870&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.28870
Resumo: [pt] O uso das redes sociais vem sendo reportado como uma prática que atravessa o campo profissional, muitas vezes ocasionando prejuízos para seus usuários nesta esfera de suas vidas. Dentre os inúmeros membros que fazem parte delas, estão os psicanalistas, que, em seus pressupostos teóricos e técnicos originais, recebem a instrução para que mantenham partes de suas individualidades reservadas de pacientes, ao mesmo tempo em que fazem parte desta prática social cuja dinâmica de uso envolve uma voluntária exposição de aspectos pessoais em redes de relacionamento on-line. Diante desta realidade, como se posicionam os psicanalistas? Eles publicam dados pessoais? De que tipo? Seus pacientes fazem parte das suas redes de relacionamento on-line? Há alguma consideração clínica no uso que fazem delas? Partindo de tais questionamentos, o presente trabalho procura refletir sobre as questões postas inicialmente, assim como tornar mais clara a dinâmica de uso das redes sociais, por parte destes profissionais. Para alcançar estes objetivos, foram realizadas entrevistas com psicanalistas que usam redes sociais há, no mínimo, três meses. Os dados coletados foram analisados a partir do Método da Explicitação do Discurso Subjacente (MEDS) e os resultados apontaram para um panorama inicial em que três vertentes se destacam: imagem profissional, desejos pessoais e implicações clínicas.