[pt] A LAJE: UMA PLATAFORMA DE PARTICIPAÇÃO NA FAVELA DA ROCINHA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: JOAO BRUM RODRIGUES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=63930&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=63930&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.63930
Resumo: [pt] Este projeto de pesquisa propõe analisar formas de participação e apropriação da laje, inserida no contexto espacial da favela, e tendo como estudo de caso o bairro da Rocinha, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. A dissertação investiga conceitos que subvertem noções tradicionais de conceituação espacial, e como se dá a autogestão dos moradores no que concerne aspectos relacionados com o uso da laje. No tecido urbano densamente ocupado das favelas, este espaço nas moradias pode funcionar como interface de interseção entre os limites do espaço coletivo e privado. Foram, portanto, investigadas as ações e intervenções dos moradores na laje através de um enfoque na observação de abordagens socioculturais nesse ambiente. Reconhece-se na laje um tipo determinado de apropriação urbana, identificando-a como uma alternativa dos residentes à escassez de espaços públicos livres em favelas. Podemos observar que ela é usada como local de práticas vinculadas a processos de autoconstrução e ao aluguel, evidenciando aspectos relacionados ao valor de uso e de troca da laje. No caso da Rocinha, tanto em seu cotidiano como durante a pandemia de COVID-19, observamos manifestações coletivas na laje associadas à atividades sociais múltiplas. O processo de pesquisa de campo também revelou a laje vislumbrada sob a ótica do morador, como um espaço de projeção de sonho. Tornou-se aparente nestes processos sobretudo um caráter descrito na pesquisa como natureza híbrida. Foram definidas como técnicas de pesquisa: revisão de literatura; pesquisa etnográfica online qualitativa; e pesquisa de campo pela participação em encontros de coletivos.