[pt] ESCOLA E NATUREZA: O OLHAR DAS CRIANÇAS DA COMUNIDADE DAS PEDRAS: VARGEM GRANDE – TERESÓPOLIS (RJ)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: MARIANA PEREIRA LIMA COUTO ROSA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21852&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=21852&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21852
Resumo: [pt] Baseada no compromisso com a qualidade de vida das crianças em suas relações com a natureza e nos desafios de uma educação ambiental que seja assegurada como mais um direito humano, no sentido de garantir uma relação ampla dos seres humanos com e enquanto natureza, e mais que isso, de resgatar o direito da própria vida se manter, esta pesquisa focou as relações das crianças da Comunidade das Pedras (Teresópolis-RJ) entre si e na/com a natureza, tanto em sua comunidade e convívio familiar quanto dentro da escola, buscando compreender as atividades propostas que se dedicam a um convívio com o ambiente natural e sua importância curricular. Dessa forma, o objetivo da pesquisa foi, por um lado, compreender, no contexto de uma comunidade rural, como as crianças do campo, que já têm, fora da escola, algum convívio garantido com a natureza, compreendem essa relação, e, por outro, como a escola reconhece e trabalha a partir desta realidade local. A pesquisa se fundamentou teoricamente a partir, principalmente, da articulação de três eixos de referência: o conceito de três ecologias de Félix Guattari e sua influência na discussão atual sobre educação ambiental; a sociologia das ausências e das emergências de Boaventura Sousa Santos; e a defesa do direito à vida e de um meio ambiente saudável na perspectiva da educação em direitos humanos. A partir de uma inspiração etnográfica, a pesquisa se deu de forma imersiva no contexto de uma comunidade rural, entendendo, que, apesar da natureza abundante, a relação dicotômica entre cultura e natureza que construímos a partir da civilização ocidental vem contribuindo para o fortalecimento de uma cultura antropocêntrica que separa os humanos de seu entorno, isolando-os das outras espécies e cultivando atitudes destrutivas em relação a tudo que vive. Apesar da maior inserção da temática ambiental na escola através da educação ambiental e de sua importância anunciada pelos professores, a incorporação desta temática às práticas pedagógicas ainda é frágil, apontando o caráter monocultural da escola e a necessidade de repensar a importância da natureza para o desenvolvimento integral das crianças.