[en] CORPORATE GOVERNANCE, RISK AND PERFORMANCE OF THE BRAZILIAN PUBLIC COMPANIES: AN ANALYSIS OF THE RELATIONSHIP BETWEEN THE PRACTICES OF CORPORATE GOVERNANCE, THE RISK AND THE PERFORMANCE OF THE BRAZILIAN PUBLIC COMPANIES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: VALDIR DE JESUS LAMEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11174&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11174&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11174
Resumo: [pt] Nesta pesquisa procurou-se estimar a qualidade da governança praticada por uma amostra significativa de companhias abertas brasileiras, no período entre 2002 e 2006, e relacioná-la aos indicadores precedentes do valor das companhias, que são o risco e o desempenho, de modo a verificar a existência de relações estatísticas significativas entre estas. Para mensurar a qualidade da governança construiu-se um índice composto por vinte perguntas de respostas binárias. Foram utilizados diversos indicadores para o risco como beta local; o beta obtido com o uso do S&P 500; a volatilidade; o risco idiossincrático, e o custo implícito do capital. Para mensurar o desempenho foram utilizadas as variáveis roa (return on assets); roe (return on equity); ets (a margem ebit-to- sales), e o mts (o indicador de valor market-to-sales). Os resultados conseguidos por meio da aplicação do método das regressões lineares simples e múltiplas, em nível crescente de complexidade, são confirmados com robustez pelos resultados obtidos com o uso do método das equações estruturais, e confirmam as hipóteses iniciais. A investigação da endogeneidade da variável governança sugere que esta variável tem caráter endógeno em relação ao risco e à margem. Porém, o teste de Granger não mostra evidências de relação de causalidade originada das variáveis de risco e desempenho na governança, mas revela indícios de relação originada da governança nas variáveis retromencionadas. Os efeitos da possível endogeneidade não prejudicaram os resultados obtidos por meio das regressões lineares. Também se investigou a relação entre subíndices e as variáveis de risco e desempenho. Os resultados confirmam a influência dos subíndices relacionados com a estrutura de propriedade, a transparência e a atuação da administração da companhia no risco e desempenho das empresas. Não se observou relação estatística significativa entre o subíndice relacionado com a política de relacionamento com o investidor e as variáveis risco e desempenho. Por último, constatou-se que a maior dispersão do capital ordinário; a maior participação do controlador no capital total; menores graus de imobilização; maiores conselhos; menor alavancagem operacional e financeira; menores riscos; maiores margens; adoção de programa de ADR níveis 2 ou 3; maior tempo de experiência societária; maiores patrimônios, e a participação no Nível 2 ou Novo Mercado da Bovespa se relacionam positivamente com a qualidade da governança praticada pelas empresas.