[pt] EXPANSÃO DAS ÁREAS DE FAVELA E DE RISCO EM TORNO DO PARQUE DA TIJUCA, RIO DE JANEIRO - RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: TOMAS MARIANI LEMOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55522&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=55522&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.55522
Resumo: [pt] Este trabalho trata da expansão urbana no entorno do Parque Nacional da Tijuca, uma área de preservação ambiental dentro da cidade do Rio de Janeiro, centro urbano com cerca de 6.300.000 habitantes. O objetivo principal foi estudar, através de avaliações feitas com base em imagens de satélite e fotos aéreas de oito favelas vizinhas ao Parque (Borel, Cerro Corá, Complexo do Turano, Mata Machado, Vila Parque da Cidade, Rocinha, Salgueiro e Santa Marta) a modificação ocorrida no uso do solo, entre os anos de 1999 a 2009, principalmente na variação da área edificada e em locais situados acima da cota 100m e encostas com declividade do terreno superior a 45 graus. Com a utilização de programas computacionais de sistemas de informação geográfica e interpretação visual de imagens, foram obtidas importantes conclusões sobre a tendência de expansão das favelas analisadas. Em todas, foram constatadas taxas de crescimento mínimo da ordem de 3,6 por cento acima da cota 100m e da ordem de 1,6 por cento nas áreas de encostas com declividade acima de 450, que indicam um agravamento ao risco de escorregamentos de terra ao qual estas populações estão expostas. Em contrapartida, foi também possível observar os bons resultados da política de reflorestamento, constatadas nas variações positivas de área de cobertura vegetal em várias destas favelas, através do programa Mutirão Reflorestamento da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, iniciado em 1987.