[pt] A AGROECOLOGIA E AS RELAÇÕES NÃO HEGEMÔNICAS ENTRE SOCIEDADE E NATUREZA: A CESTA CAMPONESA E A AGRICULTURA SINTRÓPICA TOMADAS COMO EXEMPLO DE PRÁTICAS AGROECOLÓGICAS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: JOAO PEDRO CERQUEIRA OLIVEIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49368&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49368&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.49368
Resumo: [pt] Este trabalho busca o entendimento e a identificação das relações entre a sociedade e a natureza através da perspectiva agroecológica camponesa, buscando identificar também neste processo outros discursos agroecológicos e as relações e tensões principais existentes entre a agroecologia e a agricultura convencional de base químico-tecnológica conectada à estrutura do agronegócio. Neste sentido, como problemática principal do presente trabalho, tem-se o embate entre a agroecologia (exemplificada neste trabalho pelo projeto Cesta Camponesa - RJ, relacionado ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), pela Agricultura Sintrópica, esta formatada pelo cientista e pesquisador Ernst Gotsch, e pelos sujeitos sociais que às praticam) e o modelo hegemônico pautado na produção agrícola de base química e mecânica (e as relações de poder que se estabelecem nesta zona de conflito). Tal modelo hegemônico produtivo está diretamente associado ao modo de produção capitalista e, consequentemente, se apresenta como uma das manifestações dos modelos de desenvolvimento conectados à lógica do capital. Em conjunto com tais modelos, serão apresentadas e discutidas as concepções de modernidade e ocidente para traçar como estes modelos de desenvolvimento capitalistas se construíram com base no paradigma da simplificação e nas dimensões econômica e tecnológica das sociedades. Assim, em contrapartida, buscamos evidenciar o paradigma da complexidade para tecer os laços entre a perspectiva agroecológica camponesa, os princípios da agricultura sintrópica, e a perspectiva geográfica do espaço. Ao final, sem concluirmos, mas formatando as considerações finais, fomos capazes de estruturar, inicialmente, a noção de transição espacial agroecológica, colocando a agroecologia como uma das diversas dimensões contidas dentro da perspectiva espacial.