[pt] POR QUE ESSAS MULHERES TÊM TANTOS FILHOS?: UM ESTUDO SOBRE MULHER, MATERNIDADE E POBREZA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: GABRIELA SALOMAO ALVES PINHO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35581&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35581&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35581
Resumo: [pt] A presente tese tem como proposta articular alguns desdobramentos da minha atuação profissional com mulheres moradoras de Pedra de Guaratiba, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, com a questão da maternidade num cenário marcado pela pobreza e exclusão. Considerando que os contextos social e cultural definem diferentes hábitos e costumes, a questão que se coloca é dar visibilidade às mulheres a partir das categorias pelas quais são socialmente construídas as identidades femininas e as vivências de maternidade das moradoras das favelas de Pedra de Guaratiba. Buscamos investigá-la a partir do olhar das próprias mulheres, e de suas significações a respeito dessas experiências. Para analisar a função da maternidade, fez-se necessário problematizarmos temas relacionais, como: migração, tentativas de aborto, violência doméstica, uso de álcool/drogas, vulnerabilidade social, conjugalidades, contraceptivos e planejamento familiar e as interferências sobre novas formas de relacionamentos, reconhecimentos sociais e de atuação em seu cotidiano. Objetiva-se uma reflexão sobre o lugar da maternidade no processo de subjetivação dessas mulheres, tentando uma abordagem menos homogênea da questão e procurando observar como se insere nos projetos de vida, para, como possibilidade futura, servir de embasamento para a gestão de políticas públicas mais efetivas para a categoria trabalhada.