[pt] ANDARILHOS CONTEMPORÂNEOS EM BELÉM, A METRÓPOLE DA AMAZÔNIA: CONSUMO, JUVENTUDES E SOCIABILIDADE NA ERA DOS SHOPPING CENTERS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: IZABELA JATENE DE SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36271&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=36271&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36271
Resumo: [pt] Desde o século XIX Belém teve espaços de sociabilidade, onde as relações de consumo se traduziam de maneira muito nítida. Com o desenvolvimento da cidade e seu processo de urbanização, a coexistência de pobreza e riqueza configuraram a Região Metropolitana de Belém, consequências do processo de integração da Amazônia ao chamado Espaço Nacional. Os Shoppings Centers são identificados pelos jovens como um dos principais espaços para o exercício de sua sociabilidade e de relações de consumo, em que seus finais de semanas são intensamente vividos no interior e nas escadarias dos Shoppings. Observando o comportamento dos jovens nos quatro maiores Shoppings de Belém - Pátio Belém, Castanheira, Boulevard e Parque Shopping-, foi possível perceber quais desses os jovens tinham maior idenditade e por isso os escolhiam para frequentar e porque. Declaradamente a escolha juvenil foi pelos Shopings Castanheira e Boulevard, nos quais um comportamento era muito presente em ambos, o fato dos jovens andarem...andarem...andarem...estava diante de andarilhoS contemporâneos que exercitavam sua sociabilidade demarcando seus espaços na cidade de Belém, em Shoppings declarados pelos mesmos como de rico e de pobre, onde espaços se definiram como consequências da desigualdade. A observação participante permitiu uma imersão extremamente rica, pois a vivência nos espaços trouxe expressões, captadas com a linguagem gestual, risos e falas espontâneas, fundamentais para percepção do jogo identitário entre os jovens. Ao longo de 18 meses, foram realizadas 55 entrevistas, com roteiro previamente elaborado. O resultado da vivência socioantropológica nos Shopping Boulevard e Castanheira declaram universos distintos, onde o consumo popular e a convivência com as marcas falsificadas aparecem junto aos estereótipos criados pelos próprios jovens.