[en] CONCEIVABILITY, POSSIBILITY AND LOGIC
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7389&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7389&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7389 |
Resumo: | [pt] A Lógica é hoje em dia vista como uma ciência matemática fundamentalmente ligada à faculdade do entendimento, e pouco relacionada com nossa capacidade de imaginar ou conceber. Desta forma, sob a alcunha de psicologismo, costuma-se descartar qualquer associação da lógica à conceptividade ou à imaginação como espúria e mal colocada. Esta tese de doutorado tem como objetivo mostrar que, contrariamente ao que se costuma crer, há na lógica, tomada como uma ciência, um inegável emprego metodológico da faculdade da conceptividade ou da imaginação. Para mostrar isto, primeiramente examinamos sobre bases autônomas o princípio da conceptividade, segundo o qual a proposição p é concebível se e semente se p é possível. Investigamos as principais posições contemporâneas contra e a favor deste princípio e chegamos a uma versão qualificada do princípio, que defendemos ser livre de contraexemplos. Terá sido mostrado, portanto, que, sob certas condições, há uma relação essencial entre conceitos modais aléticos (possibilidade, necessidade, contingência, impossibilidade) e nossa faculdade de conceber ou imaginar: o que é concebível é possível - ainda que nem sempre o que é inconcebível seja impossível. Em seguida, mostramos como o princípio da conceptividade foi um instrumento insubstituível, nas mãos dos grandes pioneiros da lógica, em uma tarefa muito bem delimitada: a codificação de novas linguagens lógicas. Defendemos, por conseguinte, que Aristóteles, quando primeiramente codificou a lógica de proposições categóricas, e Frege, quando elaborou a lógica funcional e quantificada, foram obrigados a recorrer à conceptividade como parâmetro básico para examinar a correção expressiva da linguagem que estavam codificando e para aferir a validade lógica de diversas proposições e argumentos. Com vistas a tornar claro o lugar da noção de conceptividade dentro da lógica, examinamos a lógica e a epistemologia de Aristóteles e, sobretudo, de Frege, nas quais encontramos elementos concretos que apontam para o emprego desta noção dentro do contexto primitivo de codificação lógica a que nos reportamos. Enfatizamos que, no contexto em que estes autores se encontravam, não havia opções epistemológicas para examinar e avaliar sua lógica a não ser o recurso princípio da conceptividade. |