OS KIKONGO: A RELIGIÃO TRADICIONAL COMO DESAFIO À INCULTURAÇÃO
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/794 |
Resumo: | Neste trabalho, procurou-se investigar a relação entre cultura e religião, os valores da cultura banto e a sua religião tradicional como fator de reconhecimento e expressão de sua identidade. A religião é a armadura de vida e é ela que determi-na a organização social do grupo. Partiu-se da hipótese de que o cristianismo em seu método no passado, quase sempre agiu na negação da alteridade e do projeto dos povos kikongo. Considerando esses povos como inferiores e para elevá-los era necessário que eles aceitassem o modelo de vida do colonizador europeu. Diante deste fato o paradigma da inculturação constitui o pressuposto, a partir do qual é possível resgatar a cultura kikongo e dialogar com ela. O continente africano, com sua identidade, originalidade própria, tem uma contribuição preciosa de sua cultura, a oferecer à humanidade e também ao cristianismo, tais como o ciclo vital, a valori-zação e o respeito pela vida, a solidariedade, a acolhida. Para o kikongo a energia-divina faz-se presente em todas as partes da criação. O universo enriquece-se, transforma-se o mundo pela incessante mutação e pelo intercâmbio da energia vital. |