EXU, O ORIXÁ FÁLICO DA MITOLOGIA NAGÔ-YORUBÁ: DEMONIZAÇÃO E SUA RESSIGNIFICAÇÃO NA UMBANDA.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Costa, Oli Santos da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Ciências da Religião
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Exu
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/864
Resumo: A presente dissertação analisa o orixá fálico Exu sob o prisma de sua demonização ainda em solo africano bem como a continuação desse processo após a entrada dos escravos negros no Brasil Colonial, passando pelo Brasil Imperial, Brasil República até chegar aos dias atuais. Esta pesquisa buscou ressaltar o mito primordial do orixá Exu junto à chegada dos africanos, apontando os conflitos gerados pela supremacia da religião católica, atrelada à coroa, assim como as crenças tradicionais africanas que foram suprimidas pelo colonizador e pela Igreja. Os resultados mostram uma preocupação em relação ao controle do orixá Exu, tendo ele sido erroneamente mal interpretado pelos missionários cristãos ao associarem-no ao diabo cristão. Este estudo procurou demonstrar que o orixá Exu, em razão de seus aspectos fálicos e do ímpeto libertário, perdeu suas principais características frente à moralidade cristã. Nos dias atuais, o Exu-alma, ou seja, a ressignificação do orixá Exu na umbanda e em outras religiões afro-brasileiras, representa uma ameaça para as velhas instituições, uma vez que Exu e sua parceira, Pombagira, tentam inverter e subverter a ordem estabelecida.