A invisibilidade da papiloscopia na persecução penal em Goiás
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de História Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3518 |
Resumo: | Esta dissertação faz a análise de uma ciência chamada Papiloscopia, que trabalha, através das impressões digitais, com a individualização e identificação do indivíduo e que, infelizmente, não é tão utilizada como deveria em nosso meio jurídico. Através de uma análise histórica, desde o seu surgimento até os dias de hoje, inclusive, dentro do âmbito jurídico, onde enfocaremos nas leis que, de alguma forma, ou ajudaram ou atrapalharam sua aplicação. Além da análise do envolvimento político que há por trás das dificuldades de sua atuação, será demonstrado também o quanto isso vem prejudicando a sociedade como um todo, além de estar trazendo prejuízos em diversas áreas, inclusive ao Estado. No decorrer do trabalho, a Papiloscopia será apresentada da seguinte forma: no primeiro capítulo, intitulado de Histórico da Identificação, serão apresentados alguns métodos utilizados que já estão em desuso e outros ainda utilizados para identificar as pessoas, principalmente os que cometem crimes dos que não cometem, além de mostrar a sua evolução nos diversos períodos históricos, desde a História Antiga até a atualidade. Ainda neste capítulo, é apresentado ao leitor o porquê de a Papiloscopia ser considerada uma ciência e como ela foi trazida para a América do Sul e conseqüentemente, ao Brasil. No segundo capítulo, serão mostrados os primeiros registros dessa ciência no Estado de Goiás, onde ela é exercida e o que significa a sua presença para a sociedade, através da demonstração de suas áreas de atuação. No terceiro capítulo, serão abordados os motivos, as razões da invisibilidade dessa ciência na persecução penal em Goiás, motivo principal deste trabalho. O ideal seria ela não ter essa invisibilidade, mas o que constatamos é uma realidade intrigante, desconexa, infundada, ou como diriam os jurídicos, não fundamentada, iniciada dentro de instituições, que, pela lógica, deveriam ser as suas principais divulgadoras, que são as instituições de ensino superior, responsáveis pela formação dos operadores jurídicos. Para finalizarmos o trabalho, apresentamos algumas propostas a curto, médio e a longo prazo para sanarmos essa deficiência ao longo das considerações finais. |