A participação feminina nas irmandades negras do Rosário e Mercês em Goiás: um espaço de luta e fé (1722-1860)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Carvalho, Gabriela Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5104
Resumo: A pesquisa em questão aborda o papel da religião na vida das mulheres negras escravizadas e libertas em Goiás entre os anos de 1772 e 1860, focalizando sua participação nas irmandades do Rosário e Mercês. O estudo visa entender essas mulheres como agentes ativos na construção de suas experiências religiosas, apesar das desigualdades sociais que enfrentavam. Ao analisar o contexto histórico e sociológico, percebe-se que a religião desempenhou um papel importante na coesão social e na resistência às opressões. A pesquisa se concentra nas irmandades negras, que proporcionaram espaços de organização e resistência para as mulheres negras, mesmo em meio à escravidão e discriminação. A investigação busca elucidar como a religião legitimou ou questionou as desigualdades, e como as mulheres negras assim como eu encontraram sentido e resistência em sua fé. Considera-se a religião como um elemento fundamental na construção cultural e identitária dessas mulheres, especialmente através das irmandades negras. A metodologia da pesquisa inclui análise bibliográfica e documental, com ênfase nos Livros de Compromisso das irmandades do Rosário e Mercês. Objetivamos compreender a função sociológica da religião na vida das mulheres negras em Goiás, destacando suas contribuições culturais e sociais, e como essas instituições religiosas foram espaços de existência e resistência para elas