DIVERSIDADE DE ANFÍBIOS EM SEGMENTOS DO BAIXO RIO TOCANTINS SOB IMPACTO AMBIENTAL DA USINA HIDRELÉTRICA DE ESTREITO (TOCANTINS MARANHÃO).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Novais, Valeska Gouvêa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2989
Resumo: O Brasil é considerado um hotspot em diversidade de anfíbios, em virtude de possuir os domínios fitogeográficos mais ricos do planeta. Nesse estudo, levantou-se a anurofauna do Cerrado, especificamente da região norte, no baixo rio Tocantins (Tocantins Maranhão). Ao longo do trabalho foram feitas observações sobre a composição e a diversidade dos anfíbios identificados nessa região, discutindo-as em um contexto biogeográfico sob influência dos impactos causados pela construção de UHEs. Utilizou-se armadilhas de queda, varreduras e registros ocasionais para a amostragem dos indivíduos. Nas três áreas amostrais, foram registradas 49 espécies, distribuídas em seis famílias. A espécie dominante foi o Physalaemus cuvieri, com 32,56% de representatividade. A maior parte das espécies são associadas a ambientes do Cerrado, havendo muitas com ampla distribuição no Brasil e América do Sul. Assim, estudos a respeito da diversidade biológica do Cerrado são fortes instrumentos para a criação de políticas de conservação de bioindicadores de ambientes degradados, ainda que exista lacunas acerca de informações sobre a distribuição geográfica, história natural e ecologia da grande maioria das espécies já conhecidas, os estudos regionais são relevantes, uma vez que induzem a seleção de áreas prioritárias para a conservação da fauna, além de propiciar a descoberta de novas espécies.